Parceria entre curso de enfermagem da ESCS e UBS da Estrutural promove ação educativa sobre prevenção ao uso de álcool e drogas

Sanmya Meneses, da Fepecs | Edição: Natalia Oliveira


Iniciativa levou conhecimento e diálogo aos adolescentes do Colégio Cívico-Militar da Estrutural

Estudantes da primeira série do curso de enfermagem da Escola Superior de Ciência da Saúde (Escs) realizaram na última terça-feira (7), uma oficina interativa sobre prevenção do uso de álcool e drogas, para alunos da Escola Cívico-Militar da Estrutural. A atividade, que contou com a colaboração da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Estrutural,  reuniu 32 adolescentes em uma experiência educativa, dinâmica e participativa.

A iniciativa teve como propósito estimular a reflexão e o diálogo sobre os riscos associados ao consumo de substâncias entre adolescentes, além de aproximar o conhecimento acadêmico das práticas de promoção à saúde na comunidade. Durante a oficina, o grupo abordou temas como os determinantes sociais e culturais do uso de drogas, além de estratégias de prevenção e redução de danos, sempre com uma linguagem acessível e voltada à realidade dos jovens.

Para garantir o engajamento, os estudantes utilizaram atividades interativas, como os jogos “Mito ou Verdade” e “Passa ou Repassa”, além da exibição de um vídeo educativo sobre os perigos do metanol, substância que recentemente tem gerado preocupações no contexto da saúde pública.

“Essa parceria é fundamental para levar o conhecimento acadêmico diretamente para a ponta, onde ele faz a diferença”, disse a tutora da Escs, Kelly Barbalho. De acordo com ela, “ver nossos estudantes tão engajados em um tema de saúde pública tão sensível e a resposta participativa dos adolescentes da Estrutural mostra que estamos no caminho certo na formação humanizada e voltada para a comunidade”.

A enfermeira da UBS 1 da Estrutural, Patrícia Ferraz, reforçou a importância da iniciativa e do contato direto com o público jovem: “A Estrutural tem desafios sociais complexos, e a prevenção com adolescentes é uma prioridade”. Para ela, “sair do consultório e ir para a escola, utilizando ferramentas que falam a língua deles, como os jogos e vídeos atuais, é crucial”. A enfermeira destaca que “a atividade é uma forma de empoderar os jovens com informação para que façam escolhas mais saudáveis e seguras”.